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Quase Verdade

Lá estava ela. Linda. Cabelos longos. Sorriso magnífico. Ela atraía vários olhares. Todos queriam estar perto dela. E ele, só a admirava de longe. Mas houve algo. Ela olhou pra ele. O mundo parou. Sentiu naquele instante que aquele olhar não era mero passeio, para ver o movimento. Era O OLHAR. A sensação sentida até hoje faz estremecer todo o seu corpo. Não se moveu. Retribuiu ao olhar e tentou seguir sua vida. Mas ela não deixou. O seguiu, (e por que não dizer o perseguiu?), o cercou, e finalmente, o atacou. Agarrou-se a ele, com aparente menor vontade de largá-lo. Como ela era capaz de fazer tão grande mal? Sentimentos jogados no chão, pisados e ignorados por uma mulher que queria apenas satisfazer seus desejos. Aquele homem fora reduzido a uma criança. Uma frágil e indefesa criança. Pequeno, derrotado, jurou a si mesmo vingar-se de alguma forma daquela malfeitora. Pensou… e colocou seu plano em prática. Surgiu com outra mulher. Não tão bela, simpática ou nova quanto a primeira. Tentava transparecer alegria, paixão. Não conseguiu. Parecia que cada vez que ele olhava pra ela ficava na cara que ele tentava causar-lhe ciúme. Ele estava apaixonado (dizem os mais próximos). Ela? Ela o escanteou. Chutou, deixou aquele ser no chão. Ele chorava em seu íntimo, pensando no por quê de tudo aquilo estar acontecendo. O tempo passou e nada mudou. Sentimentos de ambos os lados há. Sentimentos não bem definidos, mas existem. Ele? Decidiu espairecer. Viajar. Fugir de tudo que lembre ela. Ela? Apenas ri e espera o seu retorno.

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