
Se ninguém te louva, farás bem em louvar-te tu mesmo. (Elogio da Loucura - Erasmo de Rotterdam)
Todos temos um pé na loucura. Quem nunca saiu sem rumo, andando pela rua, pensando em nada? Quem nunca riu sem motivo? Ou quem já riu quando não podia? Quem, em momentos de sufoco, não levantou as mãos ao céu e agradeceu pela saída de mestre? E quem já não gritou de raiva, de desespero? Aquele grito preso na garganta, o qual você dá o berro da liberdade onde quer que você esteja? Pois é… a loucura é fundamental. Sem ela teríamos vidas monótonas. E isso é o que torna a vida interessante.
Loucura também é louvar a si mesmo. Sim. Louvar a si mesmo, para quem si louva, é sinônimo de auto-estima, para os que o assistem, louvar a si mesmo é sinal de loucura. Mas se não há esse louvor quem nos notará? Quem as fará valer? Temos que ser extremamente loucos. O louvor próprio além de ser considerado egoísmo, egocentrismo, falta de modéstia e humildade, ar de superioridade, leva as pessoas a considerar aquele ser louco como alguém que pretende ser superior, queredor de atenção…
Seja louco. Anormal. Único. Dentro dos limites, claro. Vivemos em um mundo que até para ser louco, temos que seguir regras, leis, parâmetros de aparente normalidade. Nada de ser loucos como aqueles que vemos em noticiários de tv, programas de fofoca. Temos de ser loucos por coisas saudáveis. Sei. Você deve estar pensando: “Isso é loucura!” E esse é o ponto. E essa é a melhor loucura. Pretendo, junto com você caro leitor, trocar idéias loucas, absurdas.
Sejamos loucos. Louvem a si mesmos.
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