
Era uma vez... (porque todas as boas e famosas histórias começaram assim)... uma jovem que , a pouco, havia se estabelecido num novo lugar. Esta moça percebeu que teria que deixar para trás suas antigas raízes e cultivar outras novas, o que não demorou muito. Ela se deparou com um círculo de pessoas totalmente diferentes do anterior. O que ela não sabia, era que com o tempo, esses indivíduos seriam tão importantes, surpreendendo-a bastante.
Até aí está tudo muito lindo, mas como nada nesta vida permanece estável por muito tempo, algo marcante balançou a vida dela. E o que PODERIA SER TÃO MARCANTE, senão a aparição de um alguém?
Não pensem que foi uma paixão avassaladora, do tipo "amor a primeira vista" porque não foi. Na verdade, ela não tinha a mínima intenção de se envolver, afinal de contas, a idade não ajudava. Mas isso não impediu de jogar seu charme e malícia só para ver aonde conseguiria levar aquela criatura, sem pensar no depois.
Infelismente, esqueceu-se de que estava brincando com algo sobre o qual não tinha o total controle: o coração. E enquanto brincava de "Afrodite", acabou tomando uma dose generosa do próprio veneno. Enveredando num caminho quase sem volta. Envolveu-se. Apaixonou-se. E se você está considerando ela uma completa idiota por ter vacilado desse jeito, não sinta-se mal. Ela própria admite isso.
A partir daí, os encontros se tornaram inevitáveis. Ela gostava da presença dele, de conversar e rir com ele. Ele? Bem, fazia de tudo para agradá-la e convencê-la de que precisavam de algo mais... e foram feitas as suas vontades.
Mas calma. Havia um detalhe esquecido pelos dois. Esqueceram-se de uma forma tal, que nem parecia que existia. Imaginam o que seja? Exatamente. Uma terceira pessoa estava entre eles. Uma inocente que não tinha nada a ver com aquilo tudo, mas que se tornou uma pedra de tropeço e o motivo de dores fortíssimas de consciência. A menina não queria magoar ninguém e acabou magoando a si mesma.
O tempo passou... Os sentimentos insistiam em ficar, mas aquela jovem sabia que não era possível continuar naquele estado. Resolveu, então, viajar. Afastou-se por um tempo da sua realidade. Sabem o que aconteceu durante a sua ausência? Ele não compreendeu os motivos de sua partida e achou que ela fora encontrar-se com outro. Que engano!
Quando regressou ela foi pega de surpresa por uma notícia: ele estava com OUTRA. Muito mais experiente e não tão madura, talvez. Não se abalou. Até que viu os dois juntos. O choque foi tremendo. Não conseguia disfarçar sua perplexidade. Então, não teve dúvidas, daquele dia em diante o desprezou por completo. Porém, ele não suportou. Foi atrás dela na tentativa de explicar-lhe os motivos que o levara a agir com tamanha insensatez. Ela acreditou.
Um belo dia, as palavras dele a deixou surpresa: "Eu amo você. Mas tenho medo. Medo de te magoar com meus defeitos e não conseguir te conquistar e ganhar seu perdão de novo." E pediu um pouquinho de paciência, apenas (como se paciência fosse a coisa mais simples de se pedir a uma mulher).
No entanto, as dúvidas quanto aos sentimentos dele invadiram seus pensamentos. Neste ínterim, ele partiu por um tempo. Devido a distância, ela achou que os sentimentos de ambos haviam enfraquecido. Notou que estava enganada, mais uma vez, quando ele retornou e a procurou, de novo.
Lembram dos defeitos que ele havia mencionado? Ele estava falando sério quando disse que estes seriam empecilho. No momento, são eles que os estão mantendo separados. Não que ela seja o modelo de perfeição, mas tem a ligeira impressão de que ele não pode oferecer-lhe aquilo que precisa.
amei essa postagem.
ResponderExcluirparabéns vc escreve muito bem.