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Mostrando postagens de março, 2009

Quase Verdade 2 (contribuição SY)

Era uma vez... (porque todas as boas e famosas histórias começaram assim)... uma jovem que , a pouco, havia se estabelecido num novo lugar. Esta moça percebeu que teria que deixar para trás suas antigas raízes e cultivar outras novas, o que não demorou muito. Ela se deparou com um círculo de pessoas totalmente diferentes do anterior. O que ela não sabia, era que com o tempo, esses indivíduos seriam tão importantes, surpreendendo-a bastante. Até aí está tudo muito lindo, mas como nada nesta vida permanece estável por muito tempo, algo marcante balançou a vida dela. E o que PODERIA SER TÃO MARCANTE , senão a aparição de um alguém? Não pensem que foi uma paixão avassaladora, do tipo "amor a primeira vista" porque não foi. Na verdade, ela não tinha a mínima intenção de se envolver, afinal de contas, a idade não ajudava. Mas isso não impediu de jogar seu charme e malícia só para ver aonde conseguiria levar aquela criatura, sem pensar no depois. Infelismente, esqueceu-se de que...

Quase Verdade

Lá estava ela. Linda. Cabelos longos. Sorriso magnífico. Ela atraía vários olhares. Todos queriam estar perto dela. E ele, só a admirava de longe. Mas houve algo. Ela olhou pra ele. O mundo parou. Sentiu naquele instante que aquele olhar não era mero passeio, para ver o movimento. Era O OLHAR . A sensação sentida até hoje faz estremecer todo o seu corpo. Não se moveu. Retribuiu ao olhar e tentou seguir sua vida. Mas ela não deixou. O seguiu, (e por que não dizer o perseguiu?), o cercou, e finalmente, o atacou. Agarrou-se a ele, com aparente menor vontade de largá-lo. Como ela era capaz de fazer tão grande mal? Sentimentos jogados no chão, pisados e ignorados por uma mulher que queria apenas satisfazer seus desejos. Aquele homem fora reduzido a uma criança. Uma frágil e indefesa criança. Pequeno, derrotado, jurou a si mesmo vingar-se de alguma forma daquela malfeitora. Pensou… e colocou seu plano em prática. Surgiu com outra mulher. Não tão bela, simpática ou nova quanto a primeira....

Loucura Louca

Se ninguém te louva, farás bem em louvar-te tu mesmo. (Elogio da Loucura - Erasmo de Rotterdam) Todos temos um pé na loucura. Quem nunca saiu sem rumo, andando pela rua, pensando em nada? Quem nunca riu sem motivo? Ou quem já riu quando não podia? Quem, em momentos de sufoco, não levantou as mãos ao céu e agradeceu pela saída de mestre? E quem já não gritou de raiva, de desespero? Aquele grito preso na garganta, o qual você dá o berro da liberdade onde quer que você esteja? Pois é… a loucura é fundamental. Sem ela teríamos vidas monótonas. E isso é o que torna a vida interessante. Loucura também é louvar a si mesmo. Sim. Louvar a si mesmo, para quem si louva, é sinônimo de auto-estima, para os que o assistem, louvar a si mesmo é sinal de loucura. Mas se não há esse louvor quem nos notará? Quem as fará valer? Temos que ser extremamente loucos. O louvor próprio além de ser considerado egoísmo, egocentrismo, falta de modéstia e humildade, ar de superioridade, leva as pessoas a conside...

CARTA A ELE

Quando virá o meu principe em seu cavalo branco? Com aquele sorriso, aquele cheiro, aquele cabelo, aquelas manias, aqueles defeitos? Onde está o homem dotado de tamanha coragem, que se coloque a minha frente e faça-me sorrir de nervoso, enrubercer-me de vergonha, tremer de comoção? Onde está aquele que eu espero? Não sei seu nome, sua idade, sua cor, sua origem, mas anseio em conhecê-lo. O simples ato de imaginar o encontro, já me emociona. Não me refiro aqui ao príncipe do Felizes para sempre, mas ao que seja eterno enquanto dure. Que seja intenso em cada ato. Cada palavra. Que me remonte ao irreal. Que me faça pular de alegria, como uma criança que acaba de ganhar um doce.Que me faça dizer besteiras. Que eu o ouça dizer que sente saudades, que adora me ver falar, cantar, pular, sorrir, que me diga (mesmo que seja para iludir-me) que me ama. Aqui vai um pedido: Meu príncipe, se revele. Estou a sua espera. Anciosíssima por encontrá-lo. Só em sonhar com sua aparição, meu coração ac...

Eu acho até graça

Anos luz sem escrever, até que me veio inspiração. Outra história. Vivida ou vista por mim. Não importa. O que importa é que ela está aqui pra você ler. Comecemos pois. A vida continuava igual como em todos os outros dias. Até que algo aconteceu. Ele surgiu pra bagunçar o lugar. Ele? Bem… nada extraordinário. Mas era o novo, o desconhecido. Chamava a atenção? Ao ver da maioria como chamava! Mas para alguns, era apenas simpático. Nada mais que simpático. Tomaram conta do dito cujo e marcaram território. (Sim. Território. Desculpe-me, mas essa personagem honra o título.) Pensou-se que o mundo era seu e de mais ninguém. Ele se foi e corações ficaram por aqui relutantes e contendo as lágrimas da saudade. Considerado o homem da vida da dita cuja, paixão eterna, e dono de seus sentimentos, ganhou até nome carinhoso. Nome peculiar digas de passagem. Rir faz mal a alguém? Pois foi o que aconteceu. Riram, e como riram, da situação! Havia então que se tomar providências rápidas para o término...

Como diria um alguém...

Conta a história que dom Pedro II casou-se sem conhecer a sua noiva. Tinha visto um quadro com a cara da princesa. E quando a moça chegou no porto do Rio de Janeiro - consta - que ele fez uma cara emocionada. Pela feitura da imperial donzela. Mas casou, era o destino, era a desdita.Quando aconteceu o grande boom da imigração japonesa, alguns anos depois, familiares que lá ficaram mandavam noivas para os que cá aportaram. Tudo no escuro. E de olhinhos fechados, ainda por cima.De uns tempos pra cá, o conceito da escolha foi mudando. Até ir para cama antes, valia. Ficava-se antes.Só que agora, surgiu um outro tipo de casamento. O casamento de letras. Letras e textos. O texto - finalmente, digo eu - virou casamenteiro. Apaixona-se, hoje em dia, pelo texto.Eu já me envolvi perdidamente por dois textos belíssimos. Rapazes de vírgulas acentuadas, exclamações sensuais e risos de entortar qualquer coração letrado ou iletrado. Sim, pela primeira vez nesta nossa humanidade já tão velhinha, as pe...