Ao trilhar novos caminhos, devemos ter fixo em nossa mente os caminhos que outrora deixamos para trás. O refazer a si mesmo consiste em perceber de onde viemos para não perdemos o alvo e o caminho. Não por desejarmos tal lembrança, mas por almejarmos dias melhores. O eu que desejo para mim passa por constantes transições. Essas mudanças nos tiram de nossas zonas de conforto nos pondo frente a frente com nossos medos e recusas.
Certa vez ouvi, o que alguns hão de nomear como "ato falho", mas que para mim ressoou de uma maneira muito profunda e particular. Assim era a fala: "- Vão-se os dedos, ficam os aneis.". O dizer, de fato, é ditado na forma inversa numa alusão a possibilidades do fazer de novo, outra vez; numa espécie de ciclo constante de começar para acertar ou fazer diferente. Maneira positiva de se ver a vida. Mas ao soar ao contrário, fez-me despertar para o engano da constante e perene felicidade que se propaga em nossos tempos.
O viver é de idas e vindas, mas sobretudo de ganhos e perdas. E independente do ganhar ou perder, ao passo que ele exista, não nos há realidade paralela que nos faça não usufruí-la.
Ao refletir sobre isso, percebo que pouco a pouco um pedacinho de nós se vai. Representado por nossas mãos que simbolizam as ações, o movimento do existir. Ao se ir, o que nos fica? As consequências de nossas escolhas. O arsenal de memórias e histórias que nos constituem, aqui, representado pelos aneis.
Percebe!?
Há caminhos que não voltam. Há escolhas que tomamos e novas escolhas que enfrentamos diante das consequências. Existem pessoas que passam deixando marcas profundas em nós e em quem somos. Mas se vão. Esses dedos que compõem a mão da vida se despedem de nós e não voltam mais e o que fica são os aneis. Ornamentos da memória que nos fazem chorar de saudade, sorrir de felicidade e lembrança constante das mãos que, dadas as nossas, fizeram da fatigante caminhada um passeio.
Certa vez ouvi, o que alguns hão de nomear como "ato falho", mas que para mim ressoou de uma maneira muito profunda e particular. Assim era a fala: "- Vão-se os dedos, ficam os aneis.". O dizer, de fato, é ditado na forma inversa numa alusão a possibilidades do fazer de novo, outra vez; numa espécie de ciclo constante de começar para acertar ou fazer diferente. Maneira positiva de se ver a vida. Mas ao soar ao contrário, fez-me despertar para o engano da constante e perene felicidade que se propaga em nossos tempos.
O viver é de idas e vindas, mas sobretudo de ganhos e perdas. E independente do ganhar ou perder, ao passo que ele exista, não nos há realidade paralela que nos faça não usufruí-la.
Ao refletir sobre isso, percebo que pouco a pouco um pedacinho de nós se vai. Representado por nossas mãos que simbolizam as ações, o movimento do existir. Ao se ir, o que nos fica? As consequências de nossas escolhas. O arsenal de memórias e histórias que nos constituem, aqui, representado pelos aneis.
Percebe!?
Há caminhos que não voltam. Há escolhas que tomamos e novas escolhas que enfrentamos diante das consequências. Existem pessoas que passam deixando marcas profundas em nós e em quem somos. Mas se vão. Esses dedos que compõem a mão da vida se despedem de nós e não voltam mais e o que fica são os aneis. Ornamentos da memória que nos fazem chorar de saudade, sorrir de felicidade e lembrança constante das mãos que, dadas as nossas, fizeram da fatigante caminhada um passeio.
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