Não. Não mesmo. Por que? Pra que? Pelo quê? Hein? Hã? Por você, ou pelos outros?
SURPREENDER.
Se você não viver sempre diante dos holofotes você se torna menos importante e interessante para as outras pessoas. Então, vale de tudo para permanecer lá, onde você está. Ser você, não sendo você; falar o que viu num programa qualquer jurando que é sua opinião; vestir-se do jeito que, você tem certeza, que vão te copiar porque é original e traduz toda a sua beleza e blá blá blá.
E o que você ganha? "Fãs" agoniantes e sedentos pela nova frase de efeito extraordinária que você dirá sobre o novo e revolucionário modo de sentir o vento em seus cabelos. Isso é patético. Mas mal necessário nessa sociedade superficial. O novo é velho a partir do momento em que ele surge. Tudo é muito rápido. Já perdeu-se o sentido.
Então, surpreenda-me com o velho. Os bons modos e costumes, sabe? Aqueles que as pessoas andam deixando de lado porque você não é tido muito como legal e que sabe aproveitar o que a vida tem de melhor a oferecer. Esses que pensam assim, acham que surpreendem, mas são como a maioria: iguais. O velho, hoje, esse sim, é o que surpreende e fascina.
Sem falsas promessas, amores, opiniões, comportamentos. Fascine-me. Surpreenda-se. Você vai gostar da sensação. Sinta-se único.
Consagre-se, e arrebate multidões, com seu estilo de ser você mesmo. Tendo o velho como a coisa mais original do mundo. Porque o novo, está ultrapassado.
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