Aleatórias sinceras ... singularidades

Tentando absorver o melhor de cada coisa, pessoa, situação. Chorando como nunca. Revoltando-se menos, pensando mais nos outros, nas suas inquietações, sentimentos, intenções... Tentando ser melhor. Mas nessa tentativa há a frustração. Você descobre que o mundo ao seu redor não parece querer contribuir com sua insistência de ser mais humano. Quer mesmo é que tu te tornes um animal faminto por poder, ambição, ganância, individualidade. Não se constroem relações sólidas, verdadeiras, sinceras e confiáveis. Você e você. Nada mais importa. Nem seus pensamentos. Torna-se então um espectro vagando no mundo, numa sociedade que te cataloga, te numera, e te cobra. O quê? Ainda não se sabe. Anos e anos, na busca quase que insaciável pelo caminho da sociedade justa e eficaz. Tudo em vão. Na busca de seus próprios interesses, você e eu, esquecemos o que realmente importa. E não irei dizer aqui o que é. Você sabe. Damos nomes diferentes, só isso.

Mas o que nos falta de fato?

Somos vazios, fúteis, mesquinhos, miseráveis. Condenamos a todos e esquecemos que somos tão podres quanto.

Perdeu-se o senso de espaço. Perdeu-se a felicidade. Perdeu-se a liberdade, mesmo que presos na alienação de algo. Perdeu-se o senso de missão, de compromisso, de dedicação. Falta-nos objetivo. Quer dizer... o que realmente importa mesmo?

Acabou-se. Uma vaga lembrança de infância me faz pensar. Como eram as coisas e como estão. Como estão as pessoas, a correria da vida. Como eu mudei. Como errei e colhi os frutos de minhas escolhas. Como perdi grandes oportunidades, como dei valor a nada. E como estou agora. O que faço, o que deixo de fazer...

É isso. Coisas vãs / importantes.

.tenho dito: Desejos Ridículos.